Taxa de juro no crédito à habitação em queda há 15 meses
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Pelo décimo quinto mês consecutivo, a taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação voltou a recuar. Em Outubro, a taxa fixou um novo mínimo desde que os dados começaram a ser publicados.
Desde Agosto do ano passado que a taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação tem vindo a descer, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em Outubro, esta taxa caiu dos 1,228% fixados um mês antes para 1,225%.
Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a tendência foi também decrescente. A taxa de juro implícita passou de 2,317% para 2,281%, em Outubro, completando oito meses de quedas.
"No mais relevante destino de financiamento, aquisição de habitação, a taxa de juro implícita no conjunto de contratos registou um decréscimo de 0,005 pontos percentuais face ao observado em Setembro, situando-se em 1,233%; nos contratos celebrados nos últimos três meses atingiu 2,240% (2,271% no mês anterior)", refere o comunicado do INE.
Já o valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação manteve-se inalterado face a Setembro: 239 euros. Deste montante, 186 euros correspondem a capital amortizado e 53 euros a juros.
Contudo, nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação caiu para 314 euros face aos 315 euros registados em Setembro.
Quanto ao montante de capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito para a compra de casa, este caiu em 115 euros face a Setembro para os 52.248 euros. Pelo contrário, nos contratos celebrados nos últimos três meses, este montante aumentou para 85.251 euros face aos 84.974 euros de Setembro, o que traduz o aumento das operações de financiamento nos últimos meses.
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