App SUPERCASA
Descobre a tua nova casa
Abrir
2013 terminou com menos 2.000 lojas de rua

2013 terminou com menos 2.000 lojas de rua

Partilhar notícia Imprimir
O ano passado fechou com menos 2.000 lojas de rua abertas em Lisboa e no Porto, duas das cidades que têm sentido mais os impactos tanto da crise como da nova lei do arrendamento.
O ano passado fechou com menos 2.000 lojas de rua abertas em Lisboa e no Porto, duas das cidades que têm sentido mais os impactos tanto da crise como da nova lei do arrendamento.

Em Lisboa, fecharam 1.320 lojas de rua, e as que abriram entretanto não chegam a metade deste número. No porto, fecharam 792 lojas, abrindo outras 528.

Em detrimento do comércio, o turismo tem dado algum dinamismo às ruas, a par da reabilitação urbana. Carla Salsinha, presidente da União das Associações de Comércios e Serviços, avança ao Expresso que «é natural que este ano sejam menos os encerramentos, até porque muitas lojas já estão fechadas. O grosso dos encerramentos teve a ver com o arranque da nova lei do arrendamento que entrou em vigor no final de 2012 e fez-se notar logo nos primeiros seis meses de 2013».

Segundo a responsável, a nova lei teve um «impacto brutal na cidade», exemplificando as várias lojas fechadas em zonas históricas como a Baixa Pombalina, a Graça ou a Rua Morais Soares. A área mais afetada tem sido o comércio a retalho não alimentar. Carla Salsinha traça um cenário onde as rendas aumentaram e algumas empresas não tiveram condições de a suportar, ou onde os proprietários afirmaram querer fazer obras no edifício e os lojistas tiveram um prazo mínimo para deixarem os espaços, sem indemnização suficiente para compensar o investimento realizado.

Como em todas as regras, há exceções. A Avenida da Liberdade, em Lisboa, é uma delas, bem como o Chiado ou os Clérigos e Santa Catarina, no Porto, artérias que são cada vez mais procuradas para novas aberturas pelas multinacionais atraídas pelo fluxo de turistas da zona. Por outro lado, no Príncipe Real assiste-se à abertura de várias lojas de comércio mais alternativo, um eixo também cada vez mais dinâmico e muito devido ao turismo.
Notícias relacionadas
Comentário
Os comentários são sempre sujeitos a apreciação prévia. Ficam excluídos da sua colocação online os comentários considerados ofensivos, insultuosos, difamatórios, inflamados, discriminatórios, e desadequados ao texto alvo de comentário.
Data: 12/5/2024
Frequência: Diária
Edições: Gratuitas
Escolhas do editor ler mais ›
Agenda ler mais ›