Baixa atrai gente nova mas é lenta a mudança
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Quem se movimenta na Baixa do Porto fica com a perceção de que esta zona da cidade tem mais residentes.
Há, de facto, novos moradores, o que não há é números oficiais e sistematizados que permitam confirmar aquilo que é, sem dúvida, tendência. A procura por casa no coração da cidade aumentou e, ao que tudo indica, continuará a aumentar, mas acontece a um ritmo mais lento do que aquele que se poderia imaginar.
Os números que o Instituto Nacional de Estatística divulga nesta altura são estimativas provisórias relativas à cidade no seu todo e até apontam no sentido contrário ao do crescimento - de 233 061 habitantes em 2011, o Porto passou a ter 218 231 residentes em 2014. Soma-se o facto de a União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, S. Nicolau e Vitória, ter perdido quase meio milhar de alunos em quatro anos.
O JN inquiriu a Câmara do Porto sobre o licenciamento de obras para habitação, avenças de estacionamento para moradores e novos clientes da Águas do Porto desde 2011. A autarquia não disponibilizou ainda a informação pelo facto de os dados requeridos serem, diz fonte oficial, sistematizados e processados "anualmente", sublinhando que "o fornecimento, em novembro, de números do presente ano" podia "provocar desvios importantes".
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