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Grupo Lena prepara entrada em bolsa até 2018

Grupo Lena prepara entrada em bolsa até 2018

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O plano estratégico apresentado aos quadros do grupo na passada sexta-feira prevê o reforço de todos os indicadores económico-financeiros e da vertente de internacionalização.
O Grupo Lena tem como um dos principais objectivos do plano estratégico apresentado aos seus colaboradores na passada sexta-feira, no Porto, vir a cotar uma das participadas em bolsa até 2018. Para tal, a empresa liderada por Joaquim Paulo Conceição vai criar um grupo de trabalho para definir um plano de acção de entrada nos mercados de capitais.
O plano estratégico do Grupo Lena traçou também metas de facturação. Depois de ter fechado o exercício de 2013 com um volume de negócios de 523,9 milhões de euros, o objectivo deste grupo construtor é chegar a uma facturação de 1.290 milhões de euros em 2018. O resultado líquido do grupo, que se fixou em 17,8 milhões de euros no ano passado, deverá ascender a mais de 80 milhões de euros em 2018. Por seu turno, o EBITDA deverá passar dos 98 milhões de euros registados no último exercício para mais de 180 milhões de euros nessa data.

Também a carteira de encomendas do grupo deverá ter um comportamento positivo, passando dos 4,1 mil milhões no final do ano passado para 4,5 mil milhões de euros daqui a cinco anos.
Designado "Plano Nova Dimensão GL [Grupo Lena]-3D", o objectivo geral deste plano estratégico, a que o Diário Económico teve acesso, é, "com diversificação e desenvolvimento, atingir e consolidar uma dimensão de negócios superior a mil milhões de euros e EBITDA acima de 150 milhões de euros a partir de 2015".

A entrada em bolsa é apenas uma das nove acções estruturantes inseridas neste plano estratégico do Grupo Lena. Entre os esforços de desenvolvimento, diversificação e dimensão, está prevista a criação de um gabinete de análise de risco do grupo, no sentido de melhorar a eficácia operacional e diminuir a percentagem de incobráveis sobre vendas no Grupo Lena.
Outro objectivo estratégico do Grupo Lena é enfocar nas actividades ‘core' (construção, ambiente e energias), capitalizar o grupo reduzindo a dívida, e atingir, até final de 2014, 80 milhões de euros em alienações em activos ‘não core'.

Está igualmente prevista a criação de um gabinete de diversificação e inovação para consolidar o posicionamento do Grupo Lena na construção de habitação social e nas áreas de ambiente e energia.

Reforçar a internacionalização como alavanca de crescimento e conquistar negócio em dois novos países até 2015, após a constituição de sucursais na Colômbia e no México, é outro objectivo do Grupo Lena.
Plano estratégico
1 Dívida líquida/EBITDA
O Grupo Lena fechou o ano passado com um ‘rácio' entre dívida líquida ('net debt')/EBITDA de 5,4, mas o objectivo é chegar a um nível um pouco superior a um em 2018. A relação entre a dívida e o capital foi de três no final do ano passado, e deverá passar para um patamar inferior a um em 2018. Por seu turno, no período em apreço, a rentabilidade sobre os capitais (ROE) passou de 8,6% no final do ano transacto para uma previsão superior a 14% em 2018.
2 Volume de negócios nos 1.290 milhões
Este plano estratégico do Grupo Lena traça a meta de atingir um volume de facturação de 1.290 milhões de euros em 2018, depois de ter fechado o exercício passado com um volume de negócios de 523,9 milhões de euros. O EBITDA fixou-se 98 milhões de euros e deverá ascende a 180 milhões de euros daqui a cinco anos. Por seu turno, o resultado líquido do Grupo Lena foi de 17,8 milhões de euros no final do ano passado, sendo objectivo atingir 80 milhões de euros em 2018.
3 Carteira de 4,5 mil milhões de euros
O Grupo Lena pretende aumentar a sua carteira de encomendas dos 4,1 mil milhões de euros, com que conseguiu atingir o final de 2013, para cerca de 4,5 mil milhões de euros em 2018. E 98% deste volume de negócios deverá ser conseguido nas frentes internacionais em que a Lena opera. Reforçar a internacionalização como alavanca de crescimento e conquistar negócio em dois novos países em 2015, com a constituição de sucursais no México e na Colômbia são outras metas. Está também prevista a identificação de uma direcção comercial por país maduro e que garanta carteira contratada não inferior a 500 milhões de euros por país (Angola, Argélia, Venezuela e Brasil).
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Data: 19/4/2024
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