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Jorge Garcia, Especialista em Imobiliário

“ Ó Senhora Ministra” das Finanças não atrapalhe. Tome as medidas adequadas no seu País!

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"Fazer alterações neste programa, “Residentes Não Habituais” seria uma atitude ingénua e subserviente que traria um elevado prejuízo a Portugal. Desde o início deste ano os pedidos deste estatuto ultrapassaram os 6.000. As previsões para 2017 apontam para a duplicação do número de pedidos realizados em 2016"

Magdalena Andersson, ministra das Finanças sueca terá manifestado ao ministro Mário Centeno o seu desagrado em relação ao regime que isenta de tributação, as reformas de pensionistas estrangeiros com residência em Portugal.
Cada vez mais pensionistas suecos e outros europeus, procuram o nosso País para investir e viver e em Portugal estamos muito gratos pela sua preferência. 

Se Magdalena Andersson não gosta deste regime, paciência Senhora Ministra, tome medidas que garantam a tributação das pensões de reforma no seu País. Acreditamos que o nosso ministro da Finanças e o governo irão ter em conta o interesse nacional.  

Fazer alterações neste programa, “Residentes Não Habituais” seria uma atitude ingénua e subserviente que traria um elevado prejuízo a Portugal. Desde o início deste ano os pedidos deste estatuto ultrapassaram os 6.000. As previsões para 2017 apontam para a duplicação do número de pedidos realizados em 2016, ano em que foram concedidas 10684 autorizações. O investimento estrangeiro na nossa economia não pode ser desperdiçado. O nosso País tem outras vantagens competitivas como o clima, o preço dos imóveis, custo e qualidade de vida, segurança percepcionada, mas sem competitividade fiscal não será possível continuar a fazer crescer a procura no ritmo e volume desejáveis e necessários ao crescimento da nossa economia. Como temos repetidamente afirmado a competitividade internacional pela captação de investimento é enorme e todas as oportunidades que não soubermos aproveitar, outros aqui na Europa o farão. 

No que se refere à captação de investimento internacional, o médio oriente também se tem consolidado como aposta dos operadores do mercado imobiliário nacional. A participação na 13ª edição do IPS (International Property Show) que se realiza no próximo mês no Dubai, é uma aposta num momento em que Portugal se procura afirmar nesses destinos emissores como opção de investimento imobiliário internacional em função dos preços de compra, dos retornos obtidos em rendas e ao potencial de crescimento do nosso mercado.  

Outra importante fonte emissora de procura do destino Portugal é a procura de estudantes universitários e de “massa cinzenta” em Tecnologias de Informação. Depois de assegurada a realização do “web summit” por mais 5 anos, Lisboa acaba de entrar no Top 50 do ranking mundial das cidades mais atractivas para estudantes internacionais. Manter a capacidade de atrair jovens universitários e empreendedores para o nosso Pais é muito importante para a diversificação e sustentabilidade do crescimento da procura do destino Portugal, agora também reconhecido internacionalmente como pólo de inovação e conhecimento. 

O Turismo e o Imobiliário continuam a estar na frente do crescimento económico e da empregabilidade em Portugal. O Turismo e imobiliário são fontes geradoras de empregos directos e de forma indirecta fonte de rendimento para milhares de portugueses nos mercados correlacionados; construção e reabilitação, gestão de condomínios, arrendamento, alojamento local, turismo residencial, hotelaria, restauração, limpeza e manutenção de imóveis, formação profissional e Ti`s. O Perfil dos profissionais envolvidos nestas actividades tem evoluído significativamente nos últimos anos e a exigência de mais e melhores competências tem acompanhado as necessidades competitivas das nossas empresas e de Portugal como destino turístico e de investimento imobiliário.  

Participando do encerramento das comemorações do 30º aniversário do CECOA – Centro de Formação Profissional do Comércio e Afins nas instalações da UACS – União das Associações do Comércio e Serviços da Região de Lisboa, entidades em que colaborei como formador, uma renovada afirmação da necessidade de uma aposta permanente na formação contínua dos profissionais do comércio e serviços. A nova lei do mercado da mediação imobiliária em vigor desde 2013 deixou de fora a obrigatoriedade de formação profissional. Nem por isso a formação profissional deixou de ser um factor de diferenciação concorrencial num mercado cada vez mais exigente e competitivo. No “Casa Sapo” milhares de horas de formação têm sido ministradas aos seus clientes. Com estas e outras entidades prossigamos o caminho.
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Date: 27/4/2024
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