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Francisco Grácio, Administrador da PortugalRur

2018 e seguintes: o que nos espera?

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O mercado imobiliário português viveu, nos últimos quinze anos, momentos áureos e uma crise que nenhum de nós pretende recordar, muito menos voltar a viver.
O mercado imobiliário português viveu, nos últimos quinze anos, momentos áureos e uma crise que nenhum de nós pretende recordar, muito menos voltar a viver.

Próprio desta altura do ano, era fazermos um balanço do passado mais ou menos recente e projetarmos a nossa visão para os próximos cinco anos. Seria, com toda a certeza, um exercício teórico interessante, mas pouco passaria disso. Quem anda neste ramo de atividade pretende projeções, de preferência positivas, mas com os pés bem assentes na terra.

Depois da crise, os ventos, nestes últimos anos, voltaram a situar-se num quadrante favorável e não faltam já os eternos profetas da desgraça que garantem ser apenas uma aragem passageira ou até mesmo estarmos a caminho de uma bolha imobiliária.

Posto isto, nada melhor que irmos a factos. E o facto é que, para os mais audazes, podemos dizê-lo, o mercado imobiliário nacional está ao rubro. Segundo a APEMIP, comprar casa em 2017 foi 10,4% mais caro que no ano anterior, ainda assim, as vendas dispararam 23%. Cenário que terá continuidade e se confirmará em 2018.

Para 50% dos promotores que responderam ao inquérito, houve um aumento da atividade no segmento da habitação, seguida do comércio, com 21%, e do mercado de escritórios, com 19%.

Também no setor da construção a crise ficou para atrás das costas, com o licenciamento e a construção de edifícios a dispararem face ao ano passado. No terceiro trimestre de 2017, os edifícios licenciados aumentaram 6,7% face ao período homólogo (+8,6% no segundo trimestre de 2017), correspondendo a 4,5 mil edifícios. Relativamente aos edifícios concluídos, registaram um aumento de 23,2%, perfazendo 3,3 mil edifícios. O licenciamento para reabilitação registou uma diminuição ligeira de 5,4% (-0,3% no segundo trimestre de 2017), segundo o INE.

Se a estes dados sólidos acrescentarmos que as taxas do crédito para a compra de casa caíram para um novo mínimo histórico no nosso país, segundo dados do banco de Portugal, é caso para acreditarmos num sector imobiliário forte, estruturado e com bases fortes para os próximos anos que não apenas 2018.

A construção, a mediação e a banca estão em consonância para que os anos vindouros sejam os melhores de que há memória no sector em Portugal. E isto, sem colocarmos na equação a grande procura que o nosso país está a ter por parte de investidores e particulares internacionais que começam a descobrir o melhor que Portugal tem para oferecer.
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Date: 18/4/2024
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