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Francisco Grácio, Administrador da PortugalRur

A parcial descoberta de Portugal

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Como se tal não bastasse para nos afagar o ego, também a conceituada revista ‘Forbes’, considerando um vasto conjunto de fatores, como a beleza arquitetónica, o custo de vida e a segurança, aconselha a capital portuguesa como uma cidade onde é possível viver confortavelmente com 1300 dólares mensais.
"Lisboa é uma cidade nobre e elegante, com edifícios seculares de pedra e cores pastel, com ruas debruadas por jacarandás, desenbocando em jardins românticos, com elaboradas fontes. Os seus passeios e praças são feitos com pequenos paralelepípedos em cores contrastantes, criando padrões elaborados, como mosaicos - verdadeiras obras de arte." Este texto poderia ser uma descrição retirada de um catálogo turístico sobre Lisboa, mas não foi. As elogiosas palavras foram escritas na publicação norte-americana ‘Live and Invest Overseas’ que coloca Lisboa no pódio dos 10 melhores e mais baratos locais para viver em 2018.
Como se tal não bastasse para nos afagar o ego, também a conceituada revista ‘Forbes’, considerando um vasto conjunto de fatores, como a beleza arquitetónica, o custo de vida e a segurança, aconselha a capital portuguesa como uma cidade onde é possível viver confortavelmente com 1300 dólares mensais.
Voltamos à ‘Live and Invest Overseas’ que considera o nosso país a quinta escolha, a nível mundial, entre os melhores locais para investir em imobiliário. Todavia, o consultor Lief Simon considera alguns bairros de Lisboa com "preços que não fazem sentido" para um investidor, embora nalgumas áreas ainda seja possível encontrar oportunidades, sobretudo para projetos de renovação. Quando perguntado sobre a sua aposta, a resposta foi clara: "algumas áreas menos conhecidas da costa do Algarve e a região do Porto".
Já em novembro a publicação norte-americana tinha colocado Lisboa em terceiro lugar entre as melhores cidades europeias para viver a reforma, graças ao clima ameno, alta qualidade de vida, bons preços e uma das taxas de criminalidade mais baixas da Europa.
Depois de todas estas menções elogiosas, que nos chegam de fora de portas, e apenas para referir algumas das mais recentes, pergunto-me: estes mesmos artigos, lidos há 10 anos, não passariam de textos humorísticos. Não porque não fossemos um país seguro, com o melhor clima da Europa, com património e história riquíssimos, uma gastronomia fantástica e gentes genuínas, mas porque, na altura, não estávamos sob os radares mundiais.
E, se agora os holofotes estão sobre Lisboa, para investidores astutos o foco já está em cidades como o Porto, mas também em outras regiões de Portugal.
Nem só de urbe se faz o imobiliário português, diz-nos a nossa experiência, particularmente focada no imobiliário de índole rural. Muitos dos estrangeiros (mas não apenas) que nos procuram para planear a sua reforma, para investir, para viver ou para compra de segunda habitação, não procuram apenas Lisboa. Procuram qualidade de vida. E essa, normalmente, está mais afastada das grandes cidades.
Tal como há dez anos não acreditaríamos na veracidade das palavras da revista ‘Live and Invest Overseas’, temos a certeza que, em menos de dez anos, teremos o mesmo tipo de apreciação para com o Portugal real e rural que tem uma oferta ainda por descobrir por parte de quem investe ou vem vier no nosso país. Até agora, apenas parcialmente descoberto.
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Date: 20/4/2024
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