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Empresários portugueses prevêem contração da economia nacional

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O inquérito "CEO Survey" mostra opiniões conservadoras por parte dos líderes e empresários portugueses, que indicam as suas preocupações.
As previsões para a evolução da economia em 2024 são diversas, como demonstra o "CEO Survey" realizado pela PwC, que incluiu mais de 80 gestores portugueses. Neste inquérito, foi possível apurar que os empresários e líderes portugueses mantêm opiniões conservadoras, com a maioria a antecipar uma contração da economia nacional e global para este ano. Contudo, existe uma percentagem que acredita numa evolução positiva do PIB, face ao mesmo inquérito do ano passado. 

De acordo com os dados apurados, há menos pessimismo quanto às perspetivas da evolução de crescimento da economia portuguesa e a uma escala global, com cerca de um quinto dos inquiridos em Portugal a perspetivarem um aumento do PIB mundial em 2024, que se poderá traduzir num acréscimo de 4% face a 2023. 

"Aumentou também o número de líderes que projetam que o cenário se irá manter sem alterações", indica o 27.º "CEO Survey", que será apresentado esta sexta-feira, 10 de maio, em Lisboa. Assim, 14% dos líderes e empresários considera que a economia se manterá estável, face aos apenas 5% de 2023. Por outro lado, 67% prevê uma contração da atividade económica, representando um decréscimo face aos 80% registados em 2023.

Para os próximos 12 meses, 63% dos inquiridos projeta um decréscimo do crescimento da economia portuguesa e, no que respeita às perspetivas para a economia mundial, 44% prevê uma recuperação, face aos 39% que antecipam uma queda do PIB e dos 27% que acredita numa estabilização. 

Inflação é menos preocupante para líderes empresariais

A inflação sofreu vários aumentos ao longo dos últimos anos, levando a acréscimos nos custos de produção e dos preços das matérias-primas, bem como a uma descida do índice de preços em 2023. Tudo isto levou à aproximação da inflação da meta dos bancos centrais que, consequentemente, causou menos preocupação nos líderes e empresários. 

De acordo com o estudo, "em Portugal verifica-se uma redução das preocupações com a inflação (-8 pontos percentuais) e com a volatilidade macroeconómica (-10 pontos percentuais), apesar de estes fatores continuarem a fazer parte do top 3".  

Por outro lado, é a cibersegurança quem está no topo das preocupações dos inquiridos, verificando um aumento de 5% face ao ano passado, o que demonstra, também, a tendência que se tem vindo a instalar nos restantes países da Europa Ocidental. Sobre outras preocupações, acrescentam: "destacamos, contudo, o aumento significativo da preocupação com a ameaça imposta pelas alterações climáticas, que foi apontada nesta edição por 20% dos líderes portugueses (um aumento de 11 pontos percentuais)". 

No geral, apesar das preocupações, os CEO portugueses não sentem que so seus negócios possam estar ameaçados num período a curto prazo. 

Mantenha-se informado com as sugestões que o CASASAPO Notícias recomenda: Negócios na indústria registam quebra de 5,4% no 1.º trimestre
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Date: 6/6/2024
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