Imobiliário Português devolve retornos em 2013

Este resultado representa um crescimento face a 2012, quando foi registado um retorno de 0,8%. Segundo o comunicado de imprensa do IPD, a performance do imobiliário português esteve, “contudo, abaixo do desempenho das obrigações, que devolveram um retorno de 13,5% (Índice de Retorno das Obrigações do Tesouro com Maturidade de 7-19 anos publicado pela JP Morgan), e das acções, cujo retorno de 7,4% (de acordo com a MSCI Portugal) em 2013”.

A mesma fonte sublinha que a melhoria da performance em 2013 foi “essencialmente visível na componente do retorno de capital que, apesar de se manter em terreno negativo pelo sexto ano consecutivo (em -4,2%), desagravou face a 2012, quando havia sido de -4,8%”.

O IPD refere que esta desvalorização de capital foi influenciada pela descida das rendas e pel ocrescimento das yields em todos os segmentos.

Por sua vez, a componente do retorno das rendas manteve-se robusta, “permitindo que o retorno total permanecesse em terreno positivo, mas ainda assim tendo recuado -0,2% para 5,6% em 2013, depois de três anos estabilizada nos 5,8%”, uma performance que reflectiu o “impacto negaitov do crescimento da taxa de disponibilidade e da pressão dos inquilinos sobre as rendas”.

“O imobiliário português exibiu uma grande resiliência e devolveu um retorno total positivo devido a um retorno das rendas robusto em 2013”, afirmou António Gil Machado. O vice-presidente do IPD Portugal e Brasil explicou que “a ligeira recuperação em 2013 face ao ano anterior foi suportada pela melhoria das condições económicas em Portugal, e a tendência para um novo crescimento económico e do consumo deverá manter-se em 2014”.