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Jorge Garcia, Especialista em Imobiliário

Turismo e imobiliário prosseguem criativos e dinâmicos; uma “revolução” que está a mudar Portugal!

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Nos últimos anos temos conseguido atrair milhões de novos visitantes e investidores e sempre que decisores políticos, operadores turísticos e imobiliários rumam num mesmo sentido, os resultados são surpreendentes.
A dinâmica de crescimento dos sectores turístico e imobiliário, verificada nos últimos anos, resulta de uma combinação favorável de muitos factores externos mas também da criatividade e qualificação dos seus profissionais, tornando a relação “custo – qualidade” do destino Portugal, um factor crítico de sucesso. Portugal é hoje um destino cosmopolita e internacionalizado que se vai consolidando nos mercados emissores de turistas, compradores de imóveis e investidores nos diferentes segmentos do mercado imobiliário.

Nos últimos anos temos conseguido atrair milhões de novos visitantes e investidores e sempre que decisores políticos, operadores turísticos e imobiliários rumam num mesmo sentido, os resultados são surpreendentes. Em tempos não muito distantes, alguns operadores da indústria turística pareciam andar de “candeias às avessas” com os seus homólogos do sector imobiliário, vislumbrando concorrência ou deveriam encontrar complementaridade.

Jornais, revistas, canais de televisão, plataformas online de audiência global, têm colocado Portugal na ribalta mediática. Temos agora de prosseguir numa maior capacitação em “infra – estruturas” e capital humano, na oferta de serviços de qualidade e valor superior, na realização de actividades e eventos promocionais que possam captar novos segmentos de mercado com maior poder económico.

Vivemos um momento único, temos as condições necessárias para nos tornarmos um destino capaz de acolher visitantes que por valoradas experimentações possam tornar- se residentes temporários ou permanentes. Um destino de serviços, habitação e negócios, que possa atrair novos segmentos de consumidores nos mercados emissores da Europa, Ásia, América e Médio Oriente. Para que Portugal se possa posicionar neste patamar, terá de apostar-se na qualificação e inovação da oferta turística e imobiliária que venha a permitir um aumento do consumo médio e dos valores de investimento na aquisição de imóveis. É também necessário que o Estado reforce a aposta nos incentivos à competitividade das nossas empresas e que seja assegurada estabilidade fiscal e legislativa aos investidores.

Para já estamos a corresponder ao crescimento da procura turística. Por exemplo, segundo o Observatório do Turismo de Lisboa, a ocupação hoteleira na capital teve no primeiro trimestre de 2017, um crescimento próximo de15% em comparação com igual período do ano passado. Um crescimento de ocupação sustentado em crescimentos simultâneos nos indicadores de rentabilidade e desempenho. Também o Alojamento Local, tem assegurado uma outra oferta de alojamento turístico de proximidade a quem nos procura.

Segundo fontes da principal plataforma internacional que opera em Portugal, 1,6 milhões de hóspedes geraram em 2016, um impacto de 1,07 mil milhões de euros na economia portuguesa. Por outro lado, os “anfitriões” portugueses, predominantemente famílias e pequenos empresários obtiveram uma receita bruta de 166 milhões de euros. Uma receita com margens operacionais baixas mas que lhes permite a criação do seu “posto de trabalho” e a sustentabilidade de uma cadeia de valor constituída por outros prestadores de serviços e micro – empresas, a dinamização do pequeno comércio local e da restauração de custo mais acessível. É sobretudo esta diversidade da oferta turística que tem permitido a Portugal “manter-se na moda” e diminuir a taxa de desemprego.

Nos últimos anos, no segmento da mediação imobiliária, também vivemos a nossa revolução. O início das operações das redes internacionais de franchising imobiliário veio introduzir novos factores de competitividade no mercado; “branding”, instrumentos de marketing imobiliário inovadores, formação inicial e contínua dos agentes comerciais, inovação tecnológica, angariação de imóveis em exclusividade, portfolio de serviços imobiliários complementares à actividade principal. Ultrapassado o período mais dramático da crise imobiliária em Portugal, 2012, o sector reagiu positivamente. Entrada de novas marcas internacionais disputando o espaço das já existentes, maior protagonismo e intervenção da associação sócio – profissional representativa, maior qualificação dos agentes imobiliários para fazer face a uma procura mais qualificada e exigente, posicionamento de novos operadores locais.

A tecnologia é hoje transversal a toda a cadeia de valor do mercado imobiliário e a introdução de inovações tecnológicas permite chegar de forma mais rápida e eficiente aos consumidores. Vivemos um momento de “democratização” da tecnologia tornada acessível a todos os “player´s” do mercado. A conjugação da inovação tecnológica, condição de produtividade, com o desenvolvimento das competências profissionais dos agentes imobiliários e a capacidade de gestão, motivação e liderança dos empresários, irá determinar o sucesso ou o fracasso empresarial.
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Date: 19/4/2024
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