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Francisco Grácio, Administrador da PortugalRur

Crédito habitação dá sustentabilidade ao mercado imobiliário

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Quem pensou que dificilmente a banca voltaria ao crédito à habitação, pelo menos num tão curto espaço de tempo, enganou-se.

É comum falarmos do investimento estrangeiro como motor do mercado imobiliário em Portugal. É incontornável, pelo peso que representa nas transacções feitas no nosso país, e também porque é aí que está o grande foco mediático. 

Mas, não estaremos distraídos a ver apenas uma parte da equação e a esquecer-nos de ver algo que julgávamos finado: o crédito à habitação? Só em 2016, o crédito à habitação cresceu 51%, levando o valor gobal de transacções para níveis apenas comparáveis aos anteriores à crise. 

Anterior à crise é também outro sinal importante: a nossa memória da comunicação deste tipo de produto pela banca. Quem pensou que dificilmente a banca voltaria ao crédito à habitação, pelo menos num tão curto espaço de tempo, enganou-se. 

Hoje, pelo contrário, assistimos a bancos que vincam a sua especialização em crédito à habitação, como o Bankinter, ou ao caso do Banco CTT que está a investir fortemente neste produto para crescer.
As pessoas têm mais rendimento disponível, a confiança é maior e o mercado está a mostrar sinais muito positivos, o que, juntando ao baixo valor de juros e spreads, nos recorda tempos que muitos julgavam não voltar. 

Tal, leva a uma maior disponibilidade dos bancos para financiar este tipo de operações, o que sustenta o crescimento de 51% no montante total do novo crédito à habitação concedido no acumulado de 2016. Seria necessário recuar até ao mesmo período de 2010, para assistir a níveis de concessão mais elevados.
Esta nova conjuntura traz de volta clientes ao mercado imobiliário e também crescer o número de transacções fora dos segmentos de luxo ou investimento, o que representa uma clara sustentabilidade do sector em Portugal, no sentido do seu amadurecimento. 

Passados todos estes anos, voltamos a ver pessoas a comprar uma segunda habitação para férias ou a regressarem à sua terra de origem, adquirindo um palacete para turismo de habitação ou, simplesmente, uma pequena quintinha para se fixarem. 

São este sinais que nos levam a concluir que o mercado imobiliário em Portugal está de saúde e a regressar à maturidade desejável para ser sustentável e permitir um desenvolvimento equilibrado de todo o país.
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Fecha: 12/5/2024
Fecha: Diaria
Ediciones: Gratis
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