Crédito habitação dá sustentabilidade ao mercado imobiliário
Compartir noticia
Imprimir
Quem pensou que dificilmente a banca voltaria ao crédito à habitação, pelo menos num tão curto espaço de tempo, enganou-se.
Mas, não estaremos distraídos a ver apenas uma parte da equação e a esquecer-nos de ver algo que julgávamos finado: o crédito à habitação? Só em 2016, o crédito à habitação cresceu 51%, levando o valor gobal de transacções para níveis apenas comparáveis aos anteriores à crise.
Anterior à crise é também outro sinal importante: a nossa memória da comunicação deste tipo de produto pela banca. Quem pensou que dificilmente a banca voltaria ao crédito à habitação, pelo menos num tão curto espaço de tempo, enganou-se.
Hoje, pelo contrário, assistimos a bancos que vincam a sua especialização em crédito à habitação, como o Bankinter, ou ao caso do Banco CTT que está a investir fortemente neste produto para crescer.
As pessoas têm mais rendimento disponível, a confiança é maior e o mercado está a mostrar sinais muito positivos, o que, juntando ao baixo valor de juros e spreads, nos recorda tempos que muitos julgavam não voltar.
As pessoas têm mais rendimento disponível, a confiança é maior e o mercado está a mostrar sinais muito positivos, o que, juntando ao baixo valor de juros e spreads, nos recorda tempos que muitos julgavam não voltar.
Tal, leva a uma maior disponibilidade dos bancos para financiar este tipo de operações, o que sustenta o crescimento de 51% no montante total do novo crédito à habitação concedido no acumulado de 2016. Seria necessário recuar até ao mesmo período de 2010, para assistir a níveis de concessão mais elevados.
Esta nova conjuntura traz de volta clientes ao mercado imobiliário e também crescer o número de transacções fora dos segmentos de luxo ou investimento, o que representa uma clara sustentabilidade do sector em Portugal, no sentido do seu amadurecimento.
Esta nova conjuntura traz de volta clientes ao mercado imobiliário e também crescer o número de transacções fora dos segmentos de luxo ou investimento, o que representa uma clara sustentabilidade do sector em Portugal, no sentido do seu amadurecimento.
Passados todos estes anos, voltamos a ver pessoas a comprar uma segunda habitação para férias ou a regressarem à sua terra de origem, adquirindo um palacete para turismo de habitação ou, simplesmente, uma pequena quintinha para se fixarem.
São este sinais que nos levam a concluir que o mercado imobiliário em Portugal está de saúde e a regressar à maturidade desejável para ser sustentável e permitir um desenvolvimento equilibrado de todo o país.
Comentario
Los comentarios están siempre sujetos a previa aprobación. Quedarán excluidos de ser publicados los comentarios considerados ofensivos, insultantes, difamatorios, incitadores a la violencia, discriminatorios e inadecuados con el texto que se desea comentar.