2 Quintas e Herdades T6 ou superior em Coimbra

A ’Quinta Senhorial das Lameiras’ fica localizada a 17 Km da cidade de Coimbra e a menos de 30 minutos das Praias da Figueira da Foz.

A quinta, que remonta ao reinado de D. João IV (1640-1656) - Sec. XVII, possui no seu conjunto uma área de 14 hectares, totalmente murados.

História e Elegância:
A Casa Senhorial, construída em pleno Sec. XVIII, exibe uma arquitetura impressionante com 40 divisões, destacando-se o oratório dedicado a Sta Bárbara, soalhos em madeira maciça e os tetos decorativos igualmente em madeira, incluindo a pintura do brasão da família Soares, antigos proprietários. Habitada até ao dia de hoje, tem uma área de implantação de 550 m2 e de 1.100 m2 de área útil construída, distribuindo-se por dois corpos que formam um L. Ambos têm dois pisos em toda a sua extensão e albergam: 9 quartos, 6 casas de banho, 1 cozinha, 2 copas, 1 sala de jantar, 1 sala de estar, 2 escritórios, adega, 3 arrecadações, 1 salão nobre, 2 saletas, 1 sala de bilhar, 1 sala de jogos de matraquilhos, 1 oficina, 1 quarto de crianças, 1 arrecadação para as crianças brincarem e 2 quartos para visitas e para arrumações.

Deveremos realçar as escadarias em pedra, os imensos espaços ajardinados com arbustos, as inúmeras árvores frondosas que guarnecem toda a quinta e a fantástica piscina com toda a sua envolvência.

Por último, mas não menos importante, a original Capela do Senhor dos Aflitos, de forma hexagonal invulgar, do século XVII, com detalhes arquitetónicos encantadores e pinturas valiosas situa-se na extrema nascente da Quinta.

Pontuais obras de modernização podem transformar esta casa secular numa morada contemporânea, elegante e espaçosa, preservando toda a sua história.

A Agricultura da Quinta:
Ao longo dos séculos, a Quinta foi usada para produção agropecuária, desde azeite e leite até kiwis. A propriedade inclui infraestruturas modernas como sistemas de irrigação, equipamentos agrícolas e uma instalação fotovoltaica. O terreno diversificado possui um pomar ativo de kiwis (5ha), floresta com carvalhos (3ha), linda mata de louriçal autóctone, laranjeiras (ótimas!), figueiras, um pequeno pomar de árvores de fruto, vários sobreiros centenários, 1 pinheiro único, algumas oliveiras antigas e freixos (2 ha).

A Quinta possui ainda diversos anexos agrícolas, tais como: 1 Edifício Multiusos, com uma área de 237 m2, que agrupa: casa do caseiro com 95 m2, escritório com 35 m2 e oficina com 33 m2. O resto da área é ocupada por armazéns, garagens de alfaias agrícolas e carros ligeiros, garagem e armazém de produtos químicos, canil e armazém, armazém de cereais e ruínas de um Lagar.

O potencial da Quinta:
Esta propriedade, com suas características senhoriais distintas e amplo potencial, oferece um vasto leque de alternativas. Além de ser ideal como uma encantadora residência de campo para quem busca um estilo de vida ativo, apresenta possibilidades diversas. Pode ser adaptada para a criação de uma Unidade de Turismo Rural com uma rica história e estilo clássico marcante, bem como ser considerada para outros investimentos em hotelaria e lazer.

Goza de muito bons acessos e de uma ótima exposição solar. Venha conhecer esta quinta única no coração de Portugal. (N/ Refrª. 1024-3)

A Quinta do Eirado localiza-se na vila de Taveiro, concelho de Coimbra, com endereço principal na Rua Eng.º Júlio Araújo Vieira, n.º 6. É constituída por uma casa principal, várias edificações complementares e o terreno da quinta. Os três artigos urbanos que constituem a propriedade têm 945 m2 de área coberta e 8.960 m2 de área descoberta. O artigo rústico, correspondente ao terreno da quinta, urbanizável, tem 28.000 m2.

Favoravelmente localizada e com bons acessos, a propriedade encontra-se a curta distância dos principais serviços da vila e a 7 km da cidade de Coimbra, com acesso pela A31. Do ponto de vista do acesso e da mobilidade, a Quinta do Eirado localiza-se a 1,4 km do nó da A1 (Lisboa/Porto), a 8 km da Estação Ferroviária de Coimbra B (Linha do Norte), a 1,2 km do Parque Industrial de Taveiro, a 6,1 km do Hospital Geral (Covões), e a 11 km do Hospital Pediátrico de Coimbra, dos Hospitais da Universidade de Coimbra e da própria Universidade de Coimbra.

Com traça arquitetónica clássica, a casa foi sempre habitação de família, mantendo praticamente a disposição, os acabamentos e o recheio original. Foi habitação permanente até ao falecimento, em 2022, da matriarca da família, mantendo-se habitualmente ainda frequentada pelos seus descendentes.

A casa principal é constituída por r/c, 1º andar e sótão, possuindo uma área bruta de construção habitacional de 453 m2/piso e uma zona alpendrada de 37 m2 no r/c e uma varanda aberta de 37 m2 no 1º andar. No r/c é composta por dois átrios, escritório, sala de jantar, três quartos, divisão para tratamento de roupa, cozinha, garrafeira, duas divisões para arrumos, um WC e um celeiro. No 1º andar é composta por sete quartos, duas salas de estar, um salão e três WC.

Como anexos à casa principal, existem ainda a piscina, uma casinha em alvenaria para crianças (a necessitar de requalificação significativa), a estrutura autónoma do antigo poço com cobertura em telha cerâmica, um tanque para rega, uma eira recuperada com telheiro e alpendre, uma casa do forno, jardins circundantes, portão e muros.

O conjunto de artigos urbanos inclui ainda uma garagem, uma antiga cavalariça, adega e casa da lenha, e ainda duas edificações para apoio ao pessoal que trabalhava na quinta.

O terreno anexo às estruturas edificadas tem boas características para a agricultura, dado ser plano, com infraestruturas de rega e solos de boa qualidade com terra arável, sendo atravessado por uma vala de escoamento de águas pluviais provenientes da encosta a nascente encaminhando-as em direção à Ribeira de Reveles.

Segundo o Plano Diretor Municipal (PDM) de Coimbra, este terreno é, no entanto, urbanizável, o que altera substancialmente o seu valor comercial potencial. De acordo com o PDM, este lote de terreno com 28.000 m2 insere-se numa área residencial R2 e prevê-se que seja atravessada por um troço de rede viária distribuidora principal, tendo-se apurado o seguinte em relação à capacidade construtiva possível:

a) Nos termos do artigo 94º, n.º 1, b), aplica-se um índice de edificabilidade de 0,90 aplicado à faixa de terreno confinante com a via pública existente até 1.000 m2 (o que permite edificar uma área bruta de 900 m2) e de 0,45 à área restante (o que permite edificar uma área bruta de 12.150 m2), numa área bruta total de 13.050 m2;

b) A servidão rodoviária não limita esta capacidade construtiva e nem mesmo a previsão de um troço de rede rodoviária distribuidora principal no interior do terreno impede esse aproveitamento urbanístico, podendo até valorizá-lo;

c) Esse troço de rede rodoviária distribuidora principal deverá ter uma largura de 6,50 m de vias e de 4,50 m de passeios, obrigando ao respeito de uma faixa de proteção, após definição do traçado em projeto de execução, de 10 metros para os dois lados do eixo, podendo ter acesso direto aos lotes e estacionamento público marginal;

d) Não existem condicionantes no que se refere às servidões rodoviárias, nomeadamente em relação às estradas nacionais e em relação à via municipal prevista no PDM, a qual poderá valorizar o terreno.

(N/Ref. SA141)