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Francisco Grácio, Administrador da PortugalRur

Lisboa continua em crescimento

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Nos últimos 18 meses foram adquiridas, apenas no centro de Lisboa, mil e trezentos imóveis por parte de cidadão estrangeiros de 84 nacionalidades distintas, provenientes dos cinco continentes.
Nos últimos 18 meses foram adquiridas, apenas no centro de Lisboa, mil e trezentos imóveis por parte de cidadão estrangeiros de 84 nacionalidades distintas, provenientes dos cinco continentes. Nada mais, nada menos do que quase 20% do total de transações (7.300) neste período, nesta localização. O mesmo é dizer que investiram nesta zona um total de 446 milhões de euros.

Destaque para os chineses e franceses que protagonizaram, respectivamente, 21% e 20% do volume de investimento realizado por estrangeiros. Seguem-se os brasileiros, que geraram 10% do investimento neste período, e depois os compradores do Médio Oriente, com uma quota de 8%, segundo números do Confidencial Imobiliário.

Impressionado? Não esteja. Lisboa, definitivamente, está a tornar-se, no que ao imobiliário diz respeito, uma grande capital europeia, capaz de ombrear com outras de maior notoriedade.

As freguesias da Ajuda, Alcântara, Arroios, Avenidas Novas, Belém, Campo de Ourique, Estrela, Misericórdia, Santa Maria Maior, Santo António e São Vicente, são as mais dinâmicas em termos de investimento em reabilitação urbana. Mas será que consegue suprir a procura?

Ainda que a reabilitação urbana tenha ganho força, nomeadamente nos centros de Lisboa e no Porto, há também cada vez mais projetos de construção nova a nascer em zonas emergentes e com capacidade construtiva. Os dados da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário são esclarecedores: foram licenciados nos primeiros oito meses do ano, 12.347 fogos, dos quais 8.392 são de construção nova. Destes, 5.809 destinaram-se a habitação familiar, o que dá uma média de 24 casas novas por dia.

Serão essas 24 casas novas por dia suficientes? Acreditamos que não. A procura está em crescimento e, segundo o “Portuguese Real Estate Investment Survey”, estudo realizado pela Deloitte, prevê-se um aumento no volume e preço de transação nos sectores residencial, comércio/serviços e hoteleiro, associado a uma maior estabilidade nas taxas de rentabilidade desses mesmos sectores. E sustenta: os agentes do sector imobiliário em Portugal revelam, no terceiro trimestre de 2017, a intenção de reforçar a sua estratégia de investimento (44%), em detrimento de outras estratégias, como a gestão de portefólio (31%) ou o desinvestimento (25%).
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Date: 26/4/2024
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