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Porto aumento rendas

Porto é a cidade com maior aumento de renda dos apartamentos

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Dados do International Rent Index revelam também que Lisboa lidera a subida de preços em relação ao arrendamento de quartos e estúdios.
A tendência de abrandamento verificada noutras cidades europeias contrasta com a realidade portuguesa. De acordo com o relatório estatístico International Rent Index, da HousingAnywhere, o segundo trimestre de 2023 revela que houve um desaceleramento no aumento das rendas das maiores cidades da Europa. O aumento médio das rendas fixou-se nos 9,6%, ou seja, 2,3% abaixo em comparação com o primeiro trimestre deste ano (11,9%).  

De acordo com o comunicado enviado ao CASASAPO Notícias, a cidade do Porto viu o aumento mais acentuado das rendas nos apartamentos, situando-se na ordem dos 22,5%. O que a nível de preços se traduz, a título de exemplo, num apartamento T2 na Invicta que pode custar em média 1500 euros. Logo a seguir ao Porto, aparecem Haia, Valência e, na quarta posição, a segunda cidade portuguesa, Lisboa. A percentagem da subida das rendas na capital fixou-se, nos últimos três meses, nos 15,8%.

Já em relação ao arrendamento de quartos, Lisboa aparece em segundo lugar com um aumento de 7,8%, uma décima abaixo da líder neerlandesa Haia (7,9%). Por exemplo, um quarto num apartamento T1 na capital, custa em média 510 euros. Com a mesma tipologia, mas no Porto, consegue-se alugar um quarto pelo valor de 415 euros.

Se analisarmos a variação anual dos preços das rendas, a realidade portuguesa é bem mais acentuada, com Lisboa no topo da tabela nos aumentos de preços das rendas tanto nos quartos como nos estúdios. Os preços dos quartos subiram em média 29,4%, enquanto que os dos estúdios dispararam 70,3%. Em matéria de subida percentual no preço dos quartos, Lisboa ficou à frente de outras capitais europeias, como Berlim ou Amesterdão. Quanto aos estúdios, a segunda classificada, Florença, fixou-se com um aumento de 33,3%, bem abaixo da líder Lisboa.     

Estas subidas nos preços das rendas não significam, porém, que seja mais barato alugar um quarto em Berlim ou em Amesterdão do que em Lisboa. Aliás, a capital dos Países Baixos continua a ser a campeã dos preços altos em matéria de quartos, estabelecendo-se nos 920 euros, assim como no aluguer dos estúdios, com uma média de valores na ordem dos 1750 euros para T1. Em Lisboa, é possível arrendar um estúdio por 1125 euros e, no Porto, o preço desce para 900 euros.

Embora o estudo do Rent Index revele que o aumento médio, no segundo trimestre, em todos os tipos de imóveis tenha sido de 1,5%, este abrandamento não é suficiente para assegurar o acesso a uma habitação disponível e a preços acessíveis, pois com a época de verão, estes têm tendência a aumentar, dificultando a procura de casa por parte dos jovens profissionais e estudantes, como afirma Djordy Seelmann, CEO da HousingAnywhere.       

"O abrandamento do aumento das rendas é pouco significativo e é pouco provável que os cidadãos vejam uma mudança tangível para melhor quando procuram uma nova casa. Encontrar formas alternativas de expandir a oferta de habitação para arrendamento residencial, especialmente os projetos que permitam uma utilização mais flexível do espaço, deve ser a principal prioridade neste momento para aliviar a pressão sobre os mercados da habitação. A acessibilidade dos preços só pode ser conseguida num mercado imobiliário equilibrado, em que a oferta e a procura estejam ao mesmo nível”, conclui.
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