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Reconversão do Palácio da Baronesa em Lisboa

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A reconversão do Palácio da Baronesa cria um aparthotel de luxo sustentável, unindo reabilitação patrimonial e turismo moderno.
A reconversão do Palácio da Baronesa em Lisboa tornou-se um exemplo de como é possível unir reabilitação urbana, investimento turístico e critérios de sustentabilidade. Localizado no Largo do Conde Barão, este edifício do século XVI está a ser transformado num aparthotel de luxo que preserva o seu valor histórico, ao mesmo tempo que responde às exigências atuais do setor hoteleiro e às metas ambientais da União Europeia.

A operação é apoiada por um financiamento verde que permite canalizar recursos para projetos com impacto ambiental positivo. No caso da reconversão do Palácio da Baronesa, os objetivos passam por alcançar elevados padrões de eficiência energética e candidatar o edifício à certificação internacional BREEAM, uma das mais prestigiadas referências em construção sustentável. Esta abordagem insere-se numa estratégia mais ampla que alia a conservação do património histórico à modernização de infraestruturas turísticas.

Com esta reconversão, Lisboa reforça a sua posição como destino turístico de luxo. O projeto prevê 88 unidades de alojamento, restaurante, spa, piscina e um jardim de 1.200 m², valorizando não só a oferta hoteleira, mas também a vivência urbana de uma das zonas mais emblemáticas da cidade. A proximidade à futura estação de metro de Santos torna o empreendimento ainda mais atrativo, criando condições para estadias mais longas e diversificadas.

A reconversão do Palácio da Baronesa também assume um papel relevante na dinamização económica local. Para além da criação de empregos diretos durante a obra e na futura operação do aparthotel, o projeto gera impacto indireto no comércio, restauração e serviços da cidade. Este efeito multiplicador é um dos pontos fortes de empreendimentos que valorizam o património ao mesmo tempo que se integram no tecido urbano contemporâneo.

Do ponto de vista histórico, o Palácio da Baronesa representa um testemunho arquitetónico de séculos passados. A reconversão foi planeada de modo a preservar elementos estruturais e decorativos, combinando-os com soluções modernas que garantem conforto e eficiência. Assim, a memória cultural é respeitada sem comprometer a funcionalidade e a competitividade do imóvel.

Nos últimos anos, a banca tem desempenhado um papel fundamental na promoção de projetos deste tipo, através de instrumentos como os green loans. A reconversão do Palácio da Baronesa insere-se neste contexto, reforçando a ideia de que o setor financeiro pode ser motor de uma transformação urbana que respeita o passado e projeta o futuro. Este modelo poderá servir de inspiração para outros imóveis históricos em Lisboa e noutras cidades portuguesas, incentivando investimentos que conciliem preservação e inovação.

As perspetivas futuras são positivas. Se concluído com sucesso, o projeto terá impacto não apenas no turismo de luxo, mas também na forma como Portugal encara a valorização do seu património. A reconversão do Palácio da Baronesa poderá ser vista como um caso de boas práticas em reabilitação sustentável, consolidando Lisboa como destino turístico internacional de referência e mostrando que os imóveis históricos podem ser revitalizados de forma responsável e lucrativa.

A reconversão do Palácio da Baronesa é mais do que uma intervenção arquitetónica. Trata-se de um símbolo da capacidade de Lisboa para integrar passado e futuro, preservando a sua identidade enquanto abraça o turismo moderno e sustentável.
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Date: 10/10/2025
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