Mercado Imobiliário nos últimos meses do ano
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Redução de vendas e aumento progressivo de preços marcam o último trimestre.
A previsão dos promotores imobiliários para o último trimestre do ano é de uma redução de vendas e um aumento progressivo dos preços das casas. Foram abordados dados do último trimestre, ou seja, meses de junho a agosto, onde os promotores imobiliários realçaram que a tendência nos preços foi positiva em consequência de uma compensação de redução no volume de vendas.
Regressando a terreno negativo, o indicador de expectativas situa-se em -28 pontos nos últimos três meses. É de salientar que tais valores não se apresentavam desde o fim da pandemia, indicam os responsáveis pelo inquérito em análise, sublinhando que tais resultados refletem "a degradação das expectativas relativas às vendas, cujo indicador passou de -17 pontos no inquérito anterior para os atuais -69 pontos".
Relativamente ao indicador de expectativas de preços, o terreno encontrou-se estável em - +50 pontos - contudo comparando com o inquérito realizado no início do ano, o nível ainda se encontra abaixo.
A perspetiva para o mercado nestes últimos meses do ano menciona uma inversão de expectativas. A evolução dos preços encontram-se mais contidas, mas prosseguem em terreno positivo, fixando-se em + 24 pontos comparando com o inquérito anterior em que representava +40 pontos, estes valores assinalam uma perspetiva de clara desaceleração no ritmo de subida.
Em contrapartida, o indicador de expectativas no que diz respeito ao número de vendas deteriorou-se, caindo de -17 pontos para -69 pontos atuais, refletindo a existência de uma concordância forte de que esta será a perspetiva para o mercado nos últimos meses do ano.
Um dos aspetos a ter em conta é o aumento dos níveis de procura internacional. O cenário atual revela que a maior quota de desenvolvimentos estão centrados na procura internacional, em consequência os projetos dos compradores nacionais representam cerca de 36%. O fator que contribui para estas alterações é o aumento persistente dos custos de construção, comparando com o ano homólogo, os promotores imobiliários apontam para uma subida de 19%.
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