Novos créditos habitação de taxa fixa e mista diminuem
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BdP revela, no Relatório de Estabilidade Financeira, que apenas quatro em cada dez novos contratos de empréstimo à habitação têm taxa variável ou mista.
Nos primeiros nove meses de 2023, em cada dez novos empréstimos habitação, cerca de quatro (39%) estão indexados a uma taxa fixa ou mista, revelam os dados do Relatório de Estabilidade Financeira apresentado pelo Banco de Portugal (BdP).
No período homólogo do ano passado, apenas 13% dos novos empréstimos para a casa tinham taxas mais estáveis, o que revela que os portugueses evitam cada vez mais estar condicionados pelas flutuações da Euribor.
A contratualização de crédito difere entre instituições bancárias, sendo que, no caso da modalidade mista, “cerca de 60% do montante dos novos empréstimos tem um período de fixação inicial de até dois anos (inclusive) e 20% um período de fixação inicial entre dois e cinco anos”.
Apesar da diminuição, a carteira total de crédito habitação em Portugal continua a ser composta maioritariamente por taxas de juro variáveis, tendo passado de 90% em setembro de 2022 para 84% este ano.
Verifica-se também um abrandamento no número total de empréstimos para compra de casa, que a entidade liderada por Mário Centeno justifica com a aposta dos particulares nas amortizações antecipadas do crédito habitação, montante este que disparou 62% em relação aos três primeiros semestres do ano passado.
No período homólogo do ano passado, apenas 13% dos novos empréstimos para a casa tinham taxas mais estáveis, o que revela que os portugueses evitam cada vez mais estar condicionados pelas flutuações da Euribor.
A contratualização de crédito difere entre instituições bancárias, sendo que, no caso da modalidade mista, “cerca de 60% do montante dos novos empréstimos tem um período de fixação inicial de até dois anos (inclusive) e 20% um período de fixação inicial entre dois e cinco anos”.
Apesar da diminuição, a carteira total de crédito habitação em Portugal continua a ser composta maioritariamente por taxas de juro variáveis, tendo passado de 90% em setembro de 2022 para 84% este ano.
Verifica-se também um abrandamento no número total de empréstimos para compra de casa, que a entidade liderada por Mário Centeno justifica com a aposta dos particulares nas amortizações antecipadas do crédito habitação, montante este que disparou 62% em relação aos três primeiros semestres do ano passado.
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