BCE mantém taxas de juro até abril
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Analistas preveem que os primeiros cortes nas taxas de juros do BCE ocorram em junho, conforme as expectativas do mercado financeiro.
O Banco Central Europeu (BCE) optou, conforme previsto pelo mercado, por manter inalteradas as três taxas de juro principais, decisão que tomou durante a reunião de política monetária de 7 de março.
A decisão reflete a necessidade do BCE em garantir a estabilidade de preços, aguardando que a inflação na zona euro desça para a meta de 2%. As taxas de juro permanecem restritivas até 11 de abril, com os primeiros cortes previstos para junho.
Esta decisão marca a quarta vez consecutiva que o BCE mantém as taxas de juro nos atuais níveis restritivos. As taxas diretoras permanecem em 4% a 4,75%. A expectativa é que a inflação na zona euro desça gradualmente para a meta de 2%, embora tenha havido um aumento para 2,9% em dezembro de 2023, seguido de uma queda para 2,6% em fevereiro.
O BCE adotou uma abordagem cautelosa, semelhante a outros bancos centrais, como o Banco Popular da China e o Banco de Inglaterra, mantendo as taxas de juro enquanto monitora indicadores económicos e financeiros. A previsão de inflação e crescimento económico foi revista por baixo, com projeções de 2,3% em 2024 e um abrandamento temporário da atividade económica no curto prazo.
Os mercados estão divididos sobre o momento do primeiro corte dos juros, inicialmente previsto para abril e agora mais inclinado para junho, alinhando-se com as declarações anteriores de Christine Lagarde. A incerteza em torno dos cortes dos juros está a afetar a Euribor, que pode levar a uma desaceleração significativa a partir de junho, à medida que o mercado antecipa a primeira redução das taxas.
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