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Arrendar Casa: Aumento nas rendas em 2023
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O aumento de 5,43% previsto em 2023 está a criar conflito entre inquilinos e proprietários.
Segundo dados recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística, as rendas podem aumentar cerca de 5,43%, consequência da progressão da inflação nestes últimos 12 meses, que serve habitualmente de referência.
A Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL) assume que é inaceitável uma subida nas rendas em conformidade da inflação e já exigiu ao Governo a sua intervenção através de medidas que funcionem como travão e que impeça que a atualização das rendas ultrapassem 1% em 2023.
O presidente da associação afirmou "o que achamos é que o Governo deve emitir uma norma travão para evitar que os aumentos ultrapassem 1%", contudo, existe outra face da moeda, a dos proprietários que contestam medidas de congelamento.
Os proprietários são da opinião que o Governo deve tomar medidas para apoiar eventuais dificuldades dos inquilinos, mas sem prejudicar o seu lado, aumentando as rendas.
A aumento do custo de vida aplica-se a todos, seguindo esta ideia o presidente da Associação Nacional de Proprietários (ANP), António Frias Marques afirma que o coeficiente de atualização das rendas "está previsto na lei" e por esse motivo é da opinião de que os senhorios têm o direito de aplicar a lei. Acrescentou "se tudo subiu, porque é que as rendas não devem também ser atualizadas? Não vemos motivo para que tal não aconteça".
O Ministério das Infraestruturas e da Habitação certificou que o Governo está "a acompanhar as preocupações" tendo em vista medidas que impeçam o aumento das rendas. Segundo o Ministério "o Governo está a acompanhar as preocupações que têm sido manifestadas sobre este tema, nomeadamente pelas várias associações do setor" acrescentando que "neste momento, o assunto ainda está em análise".
O valor das rendas subiu no presente ano cerca de 0,43% acompanhando a evolução da inflação dos últimos 12 meses até agosto, segundo dados divulgados pelo INE.
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