Rendas: Inflação que serve de referência para a subida da sua atualização em janeiro já vai nos 4%
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Nos últimos dados revelados pelo INE, a inflação média sem habitação fixou-se nos 4,13% em junho, uma subida face aos 3,41% registados no mês anterior.
É o caso das rendas, cuja atualização sucede de forma automática com base na inflação registada em agosto. Conforme as estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE) para junho, o indicador usado para esta atualização já alcançou 4,1%. Apesar de faltar ainda dois meses para se chegar ao valor que vai contar para a fórmula, os montantes já estão bastante altos.
A atualização automática das rendas é realizada com base na inflação média dos últimos 12 meses registada em agosto, excluindo a componente da habitação. Baseando-se neste valor, o INE apura o coeficiente de atualização das rendas, sendo posteriormente publicado no Diário da República até 30 de outubro de cada ano, conforme noticia o Eco.
Nos últimos dados publicados pelo INE, a inflação média sem habitação centrou-se nos 4,13% em junho, um aumento em relação aos 3,41% registados no mês anterior. Neste sentido, o indicador está a acelerar, sendo ainda incerto qual será a evolução nos próximos dois meses, até se chegar ao valor de agosto.
A mesma fonte de notícias acrescenta que, dado que a inflação não apresenta sinais de abrandar, o Governo já se mostra preocupado com aumento automático das rendas por causa da inflação. Conforme o Ministério das Infraestruturas e Habitação, “o Governo acompanha a preocupação que tem sido manifestada pelas várias associações”.
Interrogado sobre a possibilidade de o Executivo desenvolver uma norma travão, ou outro tipo de medida de forma a impedir que a atualização das rendas no próximo ano dê um salto brutal, a resposta do Ministério das Infraestruturas e Habitação foi: “Neste momento, o assunto ainda está em análise.”
O instituto de estatísticas deverá revelar uma estimativa rápida dos valores da inflação que servem para esta fórmula no final de agosto, confirmando os valores em meados de setembro.
Após o valor das rendas ter ficado congelado em 2021, a variação média dos preços nos últimos 12 meses excluindo a habitação indicou que as rendas iriam aumentar 0,43% em 2022. Apesar disso, é essencial destacar que o senhorio não é obrigado a atualizar a renda consoante a inflação.
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